Uma Bienal como “uma revolta contra a cultura predominante baseada no ‘centralismo’” e como “um espaço de resistência contra o planejamento autoritário”: assim os curadores da Bienal de Shenzhen apresentam a última edição do evento.
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Um exercício necessário é imaginar um outro modelo, mais generoso com os cidadãos, mais respeitoso com a natureza, mais viável econômica, social e ambientalmente: uma cidade mais densa e menor na ocupação territorial.
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Uma conversa sobre mobilidade urbana e como nossos meios de deslocamento pela cidade estão conectados aos espaços públicos, de cotidiano, de lazer e de ócio. Quais são as opções de deslocamento pela cidade? O que os meios que você escolhe para ir e vir dizem sobre sua relação com os espaços e as pessoas? De que forma poderíamos ir além?
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Da varanda da casa da Rua Célio de Castro, no bairro Floresta, o olhar atravessa o Centro e só para na Serra do Curral. Como sugere o desgastado ladrilho sob os pés, suspeita-se que infinitas histórias já foram vividas ali — e a partir dali.
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Há um tempo, percebe-se o retorno do uso de móveis autorais, utilizando peças assinadas desenvolvidas nos anos 40 e 50. É interessante notar que o design moderno de móveis no Brasil surgiu da demanda de projetos de interiores. Gregori Warchavchik — arquiteto russo radicado no Brasil — desenhou o projeto de interiores e os móveis para sua casa da rua Santa Cruz, em São Paulo, considerada a primeira casa modernista do Brasil.
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De ares monásticos e associado a eventos solenes, o mármore, rocha natural de origem calcária, carrega no grafismo de seus veios e amêndoas, cores e texturas de grande carga compositiva e estética. Presente na construção de grandes catedrais góticas ou ainda em palácios venezianos do século XII, apresenta historicamente o apelo da nobreza e do trabalho artesanal.
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“Bem vindo ao ano de 2050. Bem vindo à minha cidade, ou eu devo dizer, à nossa cidade? Eu não possuo nada. Eu não tenho carro, não tenho casa, não tenho nenhum utensílio, roupa ou sequer privacidade. E viver nunca foi tão bom.” Num mundo onde a experiência supera a posse e o consumismo, como será a cidade do futuro?
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Fora dos limites planejados para BH, o bairro Lagoinha foi formado principalmente por imigrantes italianos, que vieram para trabalhar na construção da nova capital de Minas Gerais, no final do século XIX e início do XX. No “cantinho da velha Itália”, operários ergueram suas casas.
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Quem acordou pela manhã e ficou a observar o cômodo onde estava? Notou aquele raio de luz a entrar pela cortina entreaberta do quarto? A cor da luz, as texturas e cores dos materiais revelados em comparação ao que não estava sob ele? É impossível não admirar e não se inspirar com estes fenômenos — esses pequenos e simples momentos nutrem a nossa alma, nos conectam com a natureza e a nossa essência. Assim como é impossível dissociar a experiência do espaço da experiência da luz.
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Uma das maiores contradições do mercado imobiliário pode ser visualizada pela metáfora do arquiteto-equilibrista: por um lado, o edifício deve sempre trazer aparentes novidades; por outro, deve construir uma imagem reconhecível. Em aparente oposição a essa cultura do novo, há uma busca pela repetição de padrões. Quais são os novos papéis nesse caso?
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