A óptica do impacto alinha nossas ações ao ideal de futuro que queremos viver. Esse futuro está diretamente ligado à noção de sustentabilidade: social, ambiental e econômica. Negócios de Impacto são aqueles que se propõem a seguir determinados indicadores e decisões colaborativas capazes de resolver problemas da sociedade relacionados a esses três pilares, principalmente.
Mas quais indicadores, decisões e problemas são esses? O que confere um selo de impacto a um projeto? Como dar início a essa transformação?
Desde que a Baanko se tornou parceira do GUAJA, temos aprendido muito a respeito de iniciativas e mudanças operacionais que podemos [e devemos] implementar visando uma trajetória mais sustentável e gerar impacto positivo no planeta. Gerar zero resíduo descartável e adotar a economia circular são exemplos dos nossos grandes e novos objetivos — que trazem consigo desafios, é claro, mas também resultados surpreendentes!
Queremos que, assim como nós demos início à nossa jornada de impacto, cada vez mais pessoas e empreendimentos reconheçam o valor que essa lógica entrega tanto para os negócios, quanto para a sociedade no geral. Dito isso, é essencial compreender que o caminho rumo ao impacto passa pela internalização de novos paradigmas e prática de uma nova mentalidade empresarial, agindo com excelência para a geração de impacto positivo e o desenvolvimento de uma economia saudável e próspera.
Todas as nossas ações geram impacto positivo e negativo. A chave da questão é descobrir como
Aliando empreendedorismo, inovação, colaboração e criatividade, somos capazes de transformar em diferentes escalas o mundo em que vivemos.

É na interface de todos esses conceitos que GUAJA e Baanko se encontram
Unir impacto e inovação proporciona um diálogo direto com nosso contexto, além de um olhar mais atento sobre os problemas que queremos solucionar e os meios que temos para isso. O resultado desse trabalho materializa-se na possibilidade de uma seleção e acompanhamento mais precisos de indicadores que compõem matrizes de impacto reconhecidas globalmente.
É isso que a Baanko vem fazendo com maestria há dois anos: encontrando soluções estratégicas para organizações que desejam protagonizar a construção de um futuro mais sustentável. Por meio do desenvolvimento de metodologias próprias, um sistema de gestão de impacto autorais e muita inteligência de dados, a Baanko já impactou quase 50 projetos nacionais e internacionais. No Brasil, existem 5 núcleos Baanko: Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Curitiba e Belém.
Agora que compartilhamos o mesmo endereço — além de vários propósitos — a ideia é fortalecer ainda mais essa atuação, especialmente na economia criativa de BH. A equipe que vai colaborar com a gente, os fornecedores que contratamos, as embalagens que utilizamos, os produtos que vendemos… todas as decisões agora são tomadas considerando a visão de impacto.
Para cumprir seus objetivos, existem compromissos desejáveis para os empreendimentos de impacto firmarem dentro do seu ciclo de amadurecimento:
1. Compromisso com o entendimento do problema e solução
Como falamos, um negócio de impacto responde a um problema socioambiental real. Em um estágio inicial, ele identifica um problema, quem é afetado por ele e como irá enfrentá-lo de forma factível. Quanto mais avança na jornada, mais ele entende e busca evidências sobre o problema que quer resolver (seja por meio de pesquisas, escutas de clientes/usuários, referências acadêmicas etc.). Consequentemente, sua solução para superar o desafio socioambiental se torna mais relevante, eficaz e perene.
2. Compromisso com a efetividade do modelo de negócio
Um negócio de impacto desenvolve um produto e/ou serviço para atender a uma necessidade específica socioambiental ao mesmo tempo em que gera receita própria. Para tanto, inicialmente, ele precisa garantir que haja uma demanda real de mercado, ou seja, compreender quem é o seu cliente, qual necessidade ele atende, se o cliente pagaria pela solução e se o mercado tem tamanho suficiente para que ele possa ter lucratividade e/ou crescer. Quanto mais o negócio amadurece, mais ele apresenta evidências sobre seu potencial de retorno financeiro, tendo clareza sobre precificação, rentabilidade e demais análises financeiras.
3. Compromisso com a efetividade do impacto gerado
Um negócio de impacto qualifica sua atuação à medida que ganha clareza sobre como a sua solução impacta o problema socioambiental que pretende resolver. É indispensável que ocorra a mensuração para ajuste da estratégia interna e busca da escalabilidade do impacto.
4. Compromisso com a efetividade da Governança
Um negócio de impacto não deve olhar apenas o “para que existe” e “o que faz”, mas também para o “como opera” e “para quem opera”. Sendo assim, à medida que o negócio amadurece, ele deve ampliar sua visão para os seus diversos stakeholders (clientes, colaboradores, comunidade, fornecedores, investidores e outros parceiros) de forma a incluir seus pontos de vista, ter uma relação transparente com todos e ser consistente com seus valores por meio de suas práticas de gestão e processo decisório.
Além desses compromissos, existem Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que são a linha norteadora para as ações e conexões de negócios de impacto. Ao todo são 17 ODS, criados por 193 países e facilitados pela ONU. Cada um dos objetivos se destrincham em 169 metas e mais de 200 indicadores.

O tema “Negócios de Impacto” é um universo infinito de discussões urgentes. Ainda temos muito o que falar sobre os ODS, sobre dados que todo mundo deveria conhecer, sobre o que caracteriza ou não um negócio de impacto, sobre as iniciativas que já estamos implementando na prática para gerar impacto positivo. Mas isso tudo é assunto para os próximos conteúdos.
Continue acompanhando que tem muita coisa importante a caminho!
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