Para [quase todas] as experiências no corpo há algum sentido.
Produzimos sensações.
Linhas, simbolicamente, desenhadas que contornam o dentro e o fora e, lado a lado, definem a relação entre um que sente e outro que faz sentir.
Qual alimento levamos na memória?
A superfície da pele e o que penetra nela são fronteiras atravessadas. A saliva, que dissolve os cristais, caramelo e flor de sal. setenta por cento cacau.
Ponta da língua, boca do estômago. Milhões de reações, milhões de seres vivos e um só corpo.
Vida reverberando no ser: Vibrações. Nisto, incorporar visão, tato, audição, olfato e paladar. Manifestação de ondas que se propagam invisíveis, mas existentes, são correntes elétricas.
Comemos com os olhos.
Fantasia e imaginário. A luz, as intensidades e as sombras. O desejo é a paisagem dos sabores, que podemos perceber. Força movente das experiências. Uma ponte, um dejávu. Mastigar atentamente, revisitar memórias e descobrir a novidade na experiência do comum.
Para enxergar algo, detalhadamente, é preciso repousar o olhar.
Ver é mergulhar profundo e também é desistir de ver.
Incorporar a presença, através do sensível. Mapear os outros sentidos, saboreando grão por grão.
Procurar às escuras o gosto do desconhecido com a ponta dos dedos.
Reconhecer as nuances do que está em mãos. Subverter os modos de alimentar e da saciedade, revolucionados pelo prazer da surpresa.
O Jantar às Escuras é uma idealização da Dani Kohn, d’A Cozinha Nômade, com o objetivo de ressignificar nossa relação com os alimentos e proporcionar uma experiência diferente, por meio dos sentidos! É um evento que acontece regularmente em diversos locais de BH.
Vale a pena ser conhecido. Acompanhe pelo instagram d’A Cozinha Nômade e embarque nessa você também! Qualquer dúvida, entre em contato direto com a Dani: será um prazer trocar com você.
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